Atelier / Loja

Travessa das Mercês nº 20 - Bairro Alto - Lisboa
Horário: de Segunda a Sábado, das 12h às 21h
O Projecto Nalua® é uma forma de evasão ao stress do quotidiano!
Cada peça criada é única e representa um Momento Diferente.

Tudo é objecto de mudança: as formas, as cores, os estilos e os materiais. Misturam-se técnicas e materiais tradicionais com os do século XXI… o resultado:

Algo que se transforma em Novo, uma Surpresa e um Sorriso.

xx

domingo, 22 de junho de 2008

Dia de Muertos

FESTA DOS MORTOS PARA CELEBRAR A VIDA
Todos os anos, entre o final de outubro e o início de novembro, as comunidades indígenas do México comemoram com muita comida, música, luz e cores o retorno transitório à Terra dos seus amigos e parentes falecidos. Incluída na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, rica de conteúdo estético e metafísico, a festa reúne vivos e mortos. Mas é, sobretudo, uma alegre celebração da vida. (...)
Essa é uma tradição que tem sua origem nas culturas pré-hispânicas que se desenvolveram em todo o território mexicano. Os astecas, que estavam no poder quando da chegada dos espanhóis, foram apenas um, dentre os vários povos presentes em todo o país, como toltecas, maias, olmecas, purépechas, tarahumaras e tojolabales. Tais culturas adaptaram ao cris- tianismo espanhol seus ritos e sua maneira de se relacionar com os mortos e com a morte (vista como origem e destino, lugar de descanso e de reencontros). E é essa relação de burla e de respeito, de alegria, de fascinação e de intimidade que povoa e comporta a celebração do Dia dos Mortos.
A familiaridade com que o mexicano trata a morte não o isenta de temê-la, mas o ajuda a conviver e sobreviver a esse medo. Desde cedo as crianças devoram avidamente as caveirinhas feitas de açúcar, bala de goma, chocolate ou amaranto, pães dos mortos e todo tipo de guloseimas servido a um fausto banquete de vivos e mortos. Assim, acostumam-se ao contato com uma morte brinca- lhona e companheira, personificada em bonecos-caveiras de papel machê. (...)
A música também ocupa um lugar de destaque nos ritos fúnebres. Na noite do dia 1º de novembro, em muitas localidades, as pessoas, com máscaras de caveiras, saem às ruas a calavarear, ou seja, a pedir com rezas e cantos, de casa em casa, oferendas e orações para os mortos que já não têm parentes vivos. Vão imitando sons guturais para que se acredite que é o morto quem está pedindo a oferenda. (...)
Com o término das festividades, cada um volta a ocupar o seu lugar: mortos e vivos regressam aos seus espaços, felizes por se sentirem lembrados e por terem compartilhado suas histórias e seus sonhos. Amparados entre si, todos sabem que no ano seguinte as celebrações irão novamente acontecer e que a memória os unirá outra vez no momento do reencontro.
Excertos de artigo publicado na revista Planeta
Irão ser produzidas peças muito DIVERTIDAS utilizando tecidos provenientes da Alexander Henry Fabrics Inc., alusivos a estas festividades Mexicanas.
Espero que apreciem!!!

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